segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sobre hexas, salvações e pancadaria

Foto: Marcos de Paula/AE

A Operação "Salve o Rio" se mostrou bem mais exitosa do que a Operação "Caixa de Pandora". Se na segunda ninguém foi preso nem sequer perdeu cargos ou renunciaram (só sairam as piabas no meio dos tubarões), a primeira conseguiu 100% de aproveitamento. O Flamengo conseguiu seu sexto título e Botafogo e Fluminense escaparam de vez do fantasma do rebaixamento. Com a volta do Vasco para a Série A a alegria do STJD está completa, só falta o Ameriquinha se reerguer graças ao baixinho Romário no seu departamento de futebol (o problema é a distância até chegar à Série A, o clube acabou de voltar da segundona fluminense).

No noticiário da segunda feira, dois episódios foram os de maior destaque. Um obviamente ocorreu no Maracanã, onde o Flamengo venceu o Grêmio e foi campeão. Apesar do time gaúcho ter aberto o marcador tenho certeza que eles não queriam ganhar o jogo, mas fizeram o possível para disfarçar a campanha do "entrega", digamos, se empenhando em campo. Não me convenceram, afinal de contas foram para o Rio com o time reserva e queriam apenas que não ficasse tão feia a situação de ter que perder um jogo de propósito, e isso é possível de camuflar sim, é só vermos o noticiário sobre a máfia das apostas na Europa.

Enfim, não dá pra ficar fazendo prognósticos em cima de suposições, só posso parabenizar o Flamengo pelo seu sexto título nacional. Pelo menos quebrou a hegemonia paulista que vinha desde 2004.

O outro evento pode parecer que não tem nada a ver com o que acontecia na capital carioca mas pode ter a ver com a Operação citada acima. O quebra-pau generalizado que arrasou o Couto Pereira depois da partida entre Coritiba e Fluminense é extremamente condenável, porém tenho quase certeza que os baderneiros que invadiram o gramado querendo bater em todos que viam pela frente não estavam revoltados apenas com o desempenho do time, com certeza em algum momento passou pela cabeça oca desse povo que fizeram de tudo para evitar que outro time carioca caísse de divisão. Talvez se o time que estivesse em campo contra o Coxa fosse de outro estado ou se a briga contra o rebaixamento também não o fosse contra times cariocas a pancadaria, acredito eu, não teria acontecido.

Foto: Valterci Santos/Agência de Notícias Gazeta do Povo

O tamanho do destaque que a mídia nacional dá para os times cariocas quebra o princípio da imparcialidade (conforme já havia descrito aqui) e, pelo menos por esta semana, ficará mais insuportável ainda. Cabe aos outros estados, principalmente seus clubes, acabarem com este complexo de inferioridade e acreditarem que podem, de maneira organizada e empenhada, fazer frente ao eixo Rio-SP. Ou não poderão se queixar depois.

Um comentário:

  1. Não aguento mais falar em campeonato brasileiro. TEnho vontade de desligar a tv e parar de ver esse flamanego ecaaaa

    E foi a coisa mais ridícula,idiotae favelada que eu já a hisótia da torcida do curitiba. Eles deviam ser banidos dos estádios de futebol

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