quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Serenata eterna


Custei a recuperar minhas forças e arranjar inspiração para voltar a escrever aqui no blog porque tinha um dever "moral e cívico" de falar alguma coisa sobre a Serenata.

Mas dizer o quê depois do texto da Bia?

Sei lá, às vezes copmplementar, já que fui citado.

Se um dia a Serenata de Natal precisaria passar por privações, este dia chegou já há algum tempo. É besteira esconder que o coro minguou de uns anos pra cá - quando eu entrei enchíamos cinco ônibus, hoje dá pouco mais que um - e por conta disso o grupo precisou muitas vezes se adaptar à nova realidade.

Aliás, adaptação é a palavra que deve nortear quem estiver a frente da mesma daqui pra frente, mesmo que o coro volte a engrossar.

Com certeza o que mais me marcou na edição deste ano foi, de uma hora pra outra, me ver à frente dos ensaios passando a música aos coralistas, ou conduzindo os mesmo durante uma apresentação: muitas diga-se de passagem. E fiz tudo isso admitindo que não me considerava pronto para assumir tal responsabilidade.

Independente das muitas pedras nas quais tropecei nesta epopéia serenatal posso dizer que este foi um ano de muito, mas muito aprendizado mesmo. E de engrandecimento como pessoa. Aprendi a me relacionar melhor com as pessoas e a buscar a última energia que está lá no fundo de todos nós para que nunca desistamos de nossos desejos.

Reger a Serenata para mim foi muito mais do que mexer os braços, foi um exercício de motivação.

Acabei ficand omarcado pela insistência em colocar Bom Natal no repretório da apresentação toda vez que eu ia lá pra frente, mas é como eu disse, é uma música linda, que sempre me marcou e que traz uma emoção que eu sempre queria passar para todos, coralistas e platéia.

Só no último dia me decepcionei, me decepcionei porque não pude agradecer a todos aqueles que fizeram desta uma Serenata vitoriosa, resiliente. Me decepcionei também porque nenhum elogio era suficiente para demonstrar o carinho que eu tinha por todas aquelas carinhas sorridentes que nos ajudaram a tornar aquele momento realidade.

Pra variar, na última quadra, não contive o choro ao cumprimentar todos aqueles que estiveram junto da gente nos últimos quatro meses, porque para a maioria seria o último cumprimento do ano - depois só em agosto do ano que vem e olhe lá.

Agradecimentos? Deixa eu ver... Aos colegas de organização (Artur, Juliana, Nilo e Simone, além do Léo e da Dal), aos colegas de regência (Dashiell, Gabriel, Karen, Moisés e Ronaldo) e a todos os coralistas que foram bravos nos grandes momentos e compreensivos nos difíceis.

Muito obrigado por este Natal!
E muito obrigado por esta chance de viver para ver outro Natal!
E nos trinta anos cantem conosco!

Eu vou estar lá, e vocês?

Quem quiser ver a galeria com as fotos das carinhas da Serenata clique aqui.
Como não couberam todas numa página só coloquei algumas na página do ano passado. Depois unificarei as duas.

2 comentários:

  1. Com certeza, adaptação será A palavra no ano que vem. Mas talvez aí esteja a tão procurada mgia da SN.Foi muito bom ter mais essa serenata ao lado de pessoas queridas. Que nos trinta anos,cantem todos conosco! =D

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  2. Clébio. Na boa. Parabéns. E tardiamente, feliz Natal.
    Silvio.

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