segunda-feira, 15 de março de 2010

O dia do consumidor.

Silvana na época em que teve problemas com o Banco do Brasil: quebra de confiança.

Por Silvana Isabel, jornalista.

Hoje é dia do consumidor. Eu nem sabia, quem me contou foi o amigo Clébio, que me convidou ontem para fazer este texto. Pensei que interessante a coincidência dessa data, atualmente tantas empresas e órgãos públicos estão me enrolando como consumidora que tenho o maior prazer em escrever algo sobre. Aliás, se fosse só eu a enrolada estaria bom, mas milhões passam por apertos como os que venho passando e muitos mais.

Para o texto não ficar grande demais, sugiro que leiam dois posts recentes de meu blog, um deles sobre um simples pedido de informação na empresa de telefonia Oi, e o outro sobre o atendimento da Agência da Receita Federal em Brasília, tanto presencialmente como pelo telefone. Em ambos os casos, eu me senti extremamente desrespeitada como consumidora. Muito chateada, não tive dúvidas: registrei minha reclamação tanto na Oi como na Receita e aguardo as respectivas respostas. No segundo caso, ainda enviei relato do fato a dois sites de reclamação: o Reclame Aqui e o Reclamão. Também enviei à seção Grita Geral do Correio Braziliense e ao Jornal de Brasília.

Ainda bem que aqui no Brasil pouco a pouco o cidadão comum está aprendendo a reclamar mais. Não é uma questão de ser chato, mas sim de reivindicar o direito de ser respeitado e bem tratado como consumidor. Muita gente acha que não adianta nada, mas adianta sim. Em vários lugares, a célebre frase: "Se você não quer resolver isso, vou chamar o PROCON" mete medo em muita gente. Em outros, o "Vou chamar a imprensa" também.

Já fiz tantas reclamações ao longo de minha vida que muitas certamente nem lembrarei mais. Mas, geralmente, faço assim: tento primeiro resolver o problema na própria empresa ou no próprio órgão público. Não deu certo? Envio reclamação ou ligo para as ouvidorias ou similares do "lugar problemático". Ainda não adiantou? Vou conversar no PROCON e ver alternativas viáveis. Dependendo do caso, levo também à imprensa. Acho que meu episódio "reclamão" que teve mais repercussão foi anos atrás, sobre o site do Banco do Brasil que estava fora do ar na data limite de um pagamento que eu deveria fazer. Escrevi ao "Grita Geral" do Correio Braziliense e eles se interessaram tanto pela pauta que acabou virando matéria no jornal com foto e tudo. Depois de sair no Correio, o SBT me procurou para gravar matéria também, num quadro ligado à defesa do consumidor, que havia na hora do almoço. Eu contei o que houve, entrevistaram um dos gerentes do Banco, claro, defendendo o peixe dele, mas para minha surpresa o advogado especialista da área, também entrevistado, deu razão à mim. Só por isso já lavei a alma da situação chata pelo qual passei...

É isso aí, gente: NUNCA deixe de reclamar por nada nesse mundo. Só assim a gente tem esperança de ver os serviços em geral melhorarem.

2 comentários:

  1. É isso aí, Clébio...e estou mesmo pensando numa campanha entre blogueiros e todos aqueles que simpatizam com a causa...vou ver se reservo um tempinho hoje pra pensar nisso e te comunico, ok.
    Obrigada por ter me convidado a escrever em teu blog :)
    Beijão!

    Sil
    esquinadasil.blogspot.com

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  2. Pois é Sil, eu que já passei inúmeros perrengues sei como se sente, por isso resolvi te convidar a escrever aqui. Além disso ano passado eu já havia escrito sobre o tema e sobre minhas experiências, se fosse escrever de novo ficaria repetitivo então convidei você e mais alguns amigos que quisessem expor seus casos e suas experiências e reclamações, não só consumidores, mas também quem está do outro lado, como atendentes e pessoas ligadas a órgãos de defesa do consumidor, só falata achar quem possa colocar o lado das empresas.

    Abraços e obrigado pela contribuição.

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