sexta-feira, 30 de julho de 2010

O que você pensa das eleições? - Parte 1


Nesta minha vida já passei por sete eleições e dois plebiscitos, e, com o passar dos anos e do engajamento político, sempre me questionei (e acho que todos que tem interesse no assunto já se questionou também) o que levava as pessoas a escolher este ou aquele candidato, mesmo em democracias canhestras como a do Brasil. Aliás, principalmente no Brasil por motivos óbvios.

Antes de entrar no mérito de razões temos que lembrar quais as responsabilidades de nossos governantes, sem grandes aprofundamentos mesmo, aquelas coisas que são básicas a ponto de serem compreendidas até mesmo pelo menos instruído dos eleitores. Confiamos aos legisladores que elegemos (deputados e senadores) a elaboração de leis e políticas que regem nosso país e suas unidades da federação, além das destinações de orçamento. Ao presidente e aos governadores cabe a gestão e a execução (daí Poder Executivo) destas políticas, por meio de seus ministérios e secretarias.

Os eleitos, assim como qualquer pessoa que trabalha, vai tomar ações e decisões de acordo com suas convicções, suas ideologias (mesmo políticos corruptos são assim, mesmo que o que ele "acredite" seja ilegal). E aí políticas para saúde, segurança, trabalho, educação, transportes, saneamento, obras, assistência social, etc. ficam com a cara não só de quem ocupa o cargo do executivo, mas também do legislativo e, de certa forma do judiciário, seja criação de políticas, construção de estruturas ou superfaturamento e cobrança de propina.

Ou seja, antes de irmos às urnas nos dão três meses de campanha não à toa. É o tempo para os candidatos se divulgarem e dizerem o que pretendem (ou não) fazer caso sendo eleitos. E cabe a nós refletir e avaliar quais os projetos do cidadão, quais as bandeiras que ele levanta e quem mais está junto a ele (provavelmente são estas pessoas que estarão junto à pessoa depois de eleito). Se pudermos ter certeza que o candidato merece nossa confiança de que ele vai trabalhar seriamente pela população e pela cidade aí sim nos lhe honramos com nossos votos.

E este é um ponto crucialíssimo: elegemos pessoas que comandarão os destinos de nosso país, nosso estado, nossa cidade, então temos que pensar o que eles farão pelo coletivo, por todos nós.

Mas será que é com este pensamento que as pessoas vão às urnas no Brasil? Isso é tema para um outro texto.

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