quarta-feira, 17 de junho de 2009

De como não gosto de encontrar com gente famosa.

Eu, Camila, Thedy e Vera.

Antes de qualquer coisa quero pedir licença à Vera para colocar no meu blog uma foto que ela publicou no dela, mas como estou presente na foto acredito que não há problema não é mesmo?

Essa foto foi tirada na última Expotchê, que aconteceu semana passada e na qual fui na terça-feira dia 9, ou seja, o post já está até um pouco atrasado, mas foi por conta da correria dos últimos dias. Na terça da ocasião fui para assistir o show do Nenhum de Nós. Pensem num lugar cheio de gaúchos, só lá consigo ver tanto gaúcho junto já que nunca fui no Rio Grande do Sul, nunca assisti um Gre-Nal no estádio e ainda não tive a oportunidade de visitar um CTG.

Pois foi no meio desta gauchada que encontrei a Vera e a Camila, mãe e filha. Depois do show (que por sinal foi ótimo) onde pulamos e nos esgoelamos com as músicas da banda fomos em direção a uma fila para visitar o camarim do grupo. Aí veio aquela sensação de "acho que não vai ser uma boa idéia", só não sabia por quê, só sei que me afastei da fila o quanto pude. Em vão pois não adiantou, perto de elas entrarem conseguiram me convencer de ir junto. Quando dei por mim já estava no meio de um monte de gente eufórica com a presença dos músicos, coisa que eu evito ao máximo pois acabo ficando envergonhado de como eu acabo me comportando.

Este episódio foi bom e emblemático, pois serviu para eu me auto-diagnosticar de uma coisa que já deveria ter percebido há mais tempo: que eu fico sem graça perto de gente famosa. Sou daqueles que quando se deparam com uma não sabem como reagir, simplesmente evito ao máximo qualquer demonstração de histeria, tipo, tento tratar a pessoa como se ela fosse uma cidadã como outra qualquer. Cada vez mais vejo que é humanamente impossível pra mim, parece que estou me forçando a fingir que nunca tinha visto alguém que está constantemente na nossa presença por meio da mídia, em maior ou menor escala. É até uma coisa estranha, essa pessoa nos é demaisadamente íntima mas não somos nem um pouco íntimos dela.

Só a título de exemplo, caí na besteira de comentar com o Thedy Corrêa que éramos parentes distantes por ter o mesmo sobrenome, perdi uma ótima oportunidade de ficar calado.

Acho que é aí que reside uma parte do problema, fico tão preocupado em não parecer deslumbrado que me policio em demasia no que vou falar ou me comportar, tanto que acabo sem saber o que falar e/ou comentar permitindo que qualquer besteira saia da minha boca só pra não ficar calado. É ruborização na certa.

Mas nem tudo são espinhos, um exemplo disso aconteceu quando encontrei a Daiane dos Santos no Tietê. Naquela oportunidade acho que consegui agir com mais tranqulidade, mas ainda vou analisar o episódio a fundo para tirar o máximo para experiências futuras. Aprendizado para a evolução (eita que ficou bonito isso!).

Se bem que para que o diagnóstico e o remédio sejam mais eficazes é melhor a consulta de especialistas. E aí psicólogos, algum de vocês está a fim de se manifestar? Para isto que existem os comentários hehehe.

2 comentários:

  1. Queridíssimo Clébio Júnior, quanto à foto, tudo bem. É uma honra estar num blog tão bonito e com textos bem escritos como os teus. Desculpas pelo empurrãozinho para dentro do camarim dos guris do "Nenhum de Nós", mas amigos servem muito para a gente encarar de boa um mico. Qualquer hora te mando as outras fotos da tietagem à gaúcha. Beijos e abraços! Até o próximo show do acaso.
    Vera Pinheiro

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  2. Pense na correria que estou neste fim de semestre.

    Vera, não foi problema algum ter entrado no camarim, pelo contrário, eu fico envergonhado mas saio de lá vivo de qualquer jeito, isso que importa rsrs.

    Abraços

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