sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael!


Parem as máquinas, esqueçam tudo que estava acontecendo no mundo, interrompam o notíciário sobre a gripe suína, a crise no senado e o voo 447 (agora é sem acento). Michael Jackson morreu.

Antes de escrever qualquer coisa vamos fazer um exercício de "simulação". Imagine que você é um paramédico desses serviços de 911 (o SAMU estadunidense) e chega um chamado na sua central de um homem de meia idade tendo um colapso cardíaco, prontamente sua equipe é acionada e posta na ambulância. Ao chegar no endereço informado você adentra a casa (enorme por sinal) e depara com Michael Jackson semimorto e estirado no chão. Obviamente você teria que atendê-lo e aplicar os procedimentos indicados para qualquer mortal, mas como será que a sua cabeça estaria processando a situação? Leve em consideração que ao sair da casa com o paciente dentro da ambulância você estaria sendo perseguido por paparazzi de toda a imprensa munidal, e ao chegar no hospital o local estaria cercado por milhares (eu disse MILHARES) de fãs.

Acho que a morte de um cantor só teve repercussão e choque semelhante quando da morte de Elvis Presley, e é interessante como há semelhanças entre Elvis e Michael. Ambos morreram de maneira súbita (Elvis morreu mais novo - 42 anos) em suas mansões (Graceland e Neverland - onde provavelmenta vão enterrá-lo assim como aconteceu com Elvis) depois que suas carreiras colossias e avassaladoras passaram a ser divididas em duas fases (Elvis magro e gordo e Michal negro e branco), praticamente parando a América com o falecimento.

E enquanto Elvis é o Rei do Rock, Michael é o Rei do Pop. Por isto escrevam o que eu digo: não vai demorar para dizerem que "Michael não morreu", provavelemnte ele só foi dividir a bancada do telejornal que Elvis apresenta em seu anonimato numa emissora do interior sergipano.

Michael Jackson é daqueles que fizeram história sim, queiram ou não queiram. Fez parte de nossas vidas e estava incessantemente presente nelas com sua obra, por isso nunca passou pelas nossas cabeças que um dia ele poderia partir deste mundo, ainda mais nestas circunstâncias.

Porém, aqueles que são fãs ou que são detratores que me perdoem, mas a morte de Michael me surpreendeu sim, mas não sou desmemoriado o suficiente para esquecer de como ele era tratado até o dia de São João deste ano. Por conta disso quero fazer uma crítica direcionada àqueles que transformaram o "maluco-pedófilo-excêntrico-esquisito" de até ontem à tarde (horário de Brasília) no "artista- gênio-mito-ícone" de ontem à noite em diante. Chamá-lo de Rei do Pop para mim já é o bastante para dimensionar sua influência na cultura mundial, importância que destoou de seu comportamento fora dos estúdios e palcos e que o levou a ter o mesmo destino de tantos astros da música.

Ontem mesmo descobri que há um canal especial (e oficial, acreditem) no Youtube com os clipes mais famosos de Michael. Recomendo Don't Stop 'till You Get Enough, Thriller, Bad, Smooth Criminal, Black and White e They Don't Care About Us.

Para acessar o canal clique aqui.

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