quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Residencial Rio de Janeiro


Hoje o local que se confunde com a minha vida está fazendo aniversário, completando 26 anos de inauguração.

Ele possui 297 apartamentos divididos em cinco torres, cada um com onze andares e batizados com nomes de bairros da capital fluminense. São elas:
  • Torre Leblon: 44 aptos;
  • Torre Ipanema: 44 aptos;
  • Torre Barra: 55 aptos;
  • Torre Gávea: 44 aptos;
  • Torre Copacabana: 110 aptos.
Estou falando do Edifício Rio de Janeiro. Ele que foi concebido como um dos primeiros edifícios com mais de dez andares numa cidade que notadamente os mesmos não chegavam a seis andares.

Por conta disso e por possuir uma numerosa população o edifício sempre foi considerado um referencial em Taguatinga, e continua sendo mesmo depois de passado tanto tempo e os arranha-céus terem se popularizado na cidade.

Como disse no primeiro parágrafo, minha vida se confunde com o Rio de Janeiro. Inaugurado no dia 03/09/1983, minha família fez parte da primeira leva de moradores a se instalar, isto em dezembro do mesmo ano. De lá pra cá passou-se a minha infância, adolescência e fase adulta; amizades chegaram, passaram e se foram; festas foram realizadas; Momentos de lazer, momentos de alegria, momentos curiosos. De tudo já se passou por aqui.

Lembro vagamente da piscina ainda funcionando e, depois de desativada virando campo de queimada, vôlei, golzinho ou qualquer coisa que seja dividido em dois campos (mesmo sendo um curto e raso e o outro comprido e fundo). Hoje, em nome da paz daqueles que não gostam de ver a alegria das crianças, fez-se um jardim em seu lugar.

Aliás a trajetória do Rio de janeiro também serve para ilustrar a mudança dos tempos. Antes cheio de opções de lazer para todas as idades dentro de suas instalações, hoje o mesmo não possui vida além da porta de cada apartamento. Além da piscina já houve uma quadra improvisada numa parte separada da garagem onde já se realizou até torneios de futebol com a garotada. Havia também a quadra entre o Leblon e o Ipanema, que de quadra só tinha o nome, e a rampa da descida da garagem que furou a bermuda de muito moleque que descia a mesma escorregando com uma tábua, ou então as corridas de bicicleta onde o escritor aqui já deslocou um braço numa queda.

Outros momentos para destacar foram as festas juninas que aconteciam no estacionamento externo e que tinham até quadrilha com as crianças do prédio, mas infelizmente a deturpação e a desorganização sepultaram mais esta tradição. Houve também os momentos de mobilização para preparar o prédio pra torcida nas copas em que o mesmo viveu, e aí a pirralhada descia pra ajudar a amarrar aquelas fitinhas verdes e amarelas que enfeitariam a fachada do prédio em mais uma disputa futebolística.

Bem, 26 anos de histórias são impossíveis de serem resumidos em um texto só, são histórias e mais histórias que com certeza renderiam muitos textos como este. No momento só duas palavras existem para o momento:

PARABÉNS E OBRIGADO.

Aqueles que quiserem contribuir com histórias do Rio de Janeiro é só mandar um e-mail.

2 comentários:

  1. Nossa, legal essa abordagem do prédio onde você mora. Observar as mudanças que foram ocorrendo, as festas, os eventos, os não-eventos...moramos dois anos aí em Taguatinga no Via Veneza, na CNB 14, também cheio de apartamentos. Como é difícil administrar um condomínio desses, né.
    Beijão!

    Sil
    esquinadasil.blogspot.com

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  2. como saõ os apt do via veneza POR DENTRO?a sala é gramde? é bem dividido?

    obrigada!!!!!!

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