sexta-feira, 1 de maio de 2009

As passagens do Congresso

Em "homenagem" ao Dia do trabalhador, aproveitarei que o debate político entrou na pauta do blog para divulgar um vídeo que tenho recebido constantemente. O jornalista Luiz Carlos Prates comenta no Jornal do Almoço da RBS TV a crise das passagens aéreas no Congresso Nacional envolvendo os principais "trabalhadores" da casa.

Tirem suas próprias conclusões.



Hoje o presidente Lula entrou no debate comentando: "Graças a Deus nunca levei nenhum filho meu para Europa, mas eu acho que um deputado levar a mulher para Brasília, qual é o crime?"

Bom presidente, pelo menos nos lugares onde eu trabalhei os funcionários que viajavam à serviço além de justificar a viagem ainda tem que prestar contas depois para coibir usos alheios ao trabalho. Então acho que não preciso explicar qual é o problema.

Link das notícias:
Terra
Globo
UOL

2 comentários:

  1. Clébio,

    Doeu demais o comentário do Prates!! Putz.. Por morar em Recife, não conhecia esse comentarista. Ele foi na ferida. Falou em "trouxas" (nós), e fez pertinente alusão ao pagamento do Imposto de Renda. Declarei à Receita e fiz o devido recolhimento do meu IR... Com uma revolta pouca vezes sentida. Esse escândalo da "farra" com as passagens aéreas é apenas mais um capítulo destas pústulas que se enraizaram no Brasil.
    "Brasil, ame-o ou deixe-o". Há muito deixei de acalentar qualquer tipo de esperança. Levo esse País como uma piada. Não o povo, esse sim, vítima.

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  2. Voltando ao tema. Sempre me intrigou a falta de iniciativa do brasileiro com uma formação mais sólida, o ideal do conforto acima de tudo, seu suposto direito de desfrutar da chamada civilização da Maria - pessoas humildes que não conseguem e tantas vezes não podem romper o jugo do "Patrão"- e a incompreensão do capitalismo e do conceito de cidadania, que é, entre nós, periférico e com um apoio constitucional e legal bem mais subjetivo que prático e palpável. O nosso Congresso considera bobagem qualquer restrição a seus desejos, tais como moralidade e simancol. No fundo, ainde vige a mentalidade escravocrata, sob a roupagem de uma Constituição feita "pra inglês ver". E no meio dessa cena suja, há, por certo, muito mais por escavar.

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