segunda-feira, 19 de abril de 2010
"Parabéns" Brasília
Felicidades ao brasiliense. Faltando dois dias para a grandissíssima (nem tão grandissíssima assim, diria aguardadíssima) comemoração do cinquentenário da inauguração oficial de Brasília você ganhou de presente da "egrégia" Camara Legislativa o título de cidadão idiota.
Ao digníssimo Supremo Tribunal Federal, está devidamente reservado igual honraria caso não decrete o mais rápido possível intervenção federal na capital federal, completamente contaminada pelo esquema montado pela cambada de Roriz e Arruda e que pelo andar da carruagem até o PT quer fazer parte.
O presente de grego oferecido ao povo pelo arremedo de legislativo que existe em Brasília tem nome e sobrenome: Rogério Rosso. Novo governador quebra-galho a assumir os esquemas de propina deixados por Arruda. Sim, isso mesmo, esquemas, pois só isto explica a lista de "eleitores" do peemedebista.
Desde sábado quando acompanhei as primeiras notícias das negociatas para escolher o novo "Capo" tive uma sucessão de sentimentos variados: primeiro o nojo do leilão de votos, depois a surpresa pelo resultado, a revolta quando foi divulgada no dia seguinte a lista dos votantes e seus respectivos votos e decepção ao saber como se deu a vitória de Rosso.
Ricardo Noblat já ilustrou bem o perfil dos eleitores que votaram sábado passado no vencedor do pleito. A eleitora mais célebre é Eurides Brito, única das estrelas dos filmes de Durval que ainda dá o ar da graça na Câmara. Também votaram em Rosso os ex-suplentes Pedro do Ovo e Geraldo "suborno" Naves, que substituiram os renunciantes famosos - Júnior "oração" Brunelli e Leonardo "meião" Prudente. Ressalte-se que o o segundo dos suplentes foi preso tentando subornar testemunhas do inquérito do mensalão e o primeiro também foi citado na Caixa de Pandora, assim como Aylton Gomes, Benedito Domingos, Benício Tavares, Rogério Ulysses e Roney Nemer, tovos eleitores de Rosso. Juntando com os votos do Batista que transformou a Administração de Águas Claras na sua cooperativa e de Aguinaldo de Jesus, cuja passagem pela Secretaria de Esportes não deixa saudade em ninguém, são dez votos dos treze que elegeram o novo "governador".
E não pensem os senhores que alguém se salva nesse merdelê todo. O PT local fez parte da articulação que elegeu, vejam só, uma ex-cria de Roriz e ex-aliado de Arruda. Oficialmente voraram em seu candidato, Antônio Ibañez, mas estava prontos para votar em Rosso caso o mesmo não conseguisse votos suficientes para levar no primeiro turno. Todas estas manobras tiveram o aval de Lula e Dilma, que querem ver a coligação nacional se repetir a nível distrital.
E Wilson Lima? Era o candidato que Roriz apoiava. Roriz que já ofereceu palanque a José Serra, candidato que vai medir forças com Dilma em outubro. logo...
Depois vem o Correio querendo convencer alguém que tá tudo bem, como se o esquema que culminou nesta crise toda já fosse coisa do passado. Se não rolar vamos celebrar num rodízio de pizzas a ignorância do brasiliense.
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Pois é, e o Roriz ainda tem a cara de pau de aparecer na TV dizendo que está indignado com o andamento da política aqui no DF, logo ele, uma das rapozas mais felpudas que já vi,o dono da "Bezerra de Ouro".
ResponderExcluirA comemoração dos 50 anos literalmente ficou manchada, eu sou brasiliense, mas sou inocente.